segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bragantino negocia com artilheiro do Paysandu para o Paulistão

Kiros não marcou gol pelo Paysandu nos últimos três jogos (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)Pelo Paysandu, Kiros marcou 8 gols na Série C
(Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)

O Bragantino negocia o reforço do atacante Kiros, artilheiro do Paysandu no Brasileirão da Série C com 8 gols, para a disputa do Paulistão. O jogador de 24 anos e 1,95m pertence ao Porto de Caruaru-PE até a metade de 2013 e estava emprestado ao Papão desde maio.

Apesar da concorrência do América-RN e do interesse do próprio Paysandu em estender o vínculo do atleta por mais uma temporada, o empresário do atacante, Marcos Neves, considerou a negociação com a diretoria do Massa Bruta encaminhada.

- Já tivemos algumas conversas e no dia 2 (de janeiro) teremos novidades. Essa época do ano é complicada, no Natal você até acha alguém, mas no Ano Novo todo mundo viaja - destacou Neves.

Como de praxe, a diretoria do Bragantino só confirma contratações depois da assinatura do contrato, o que poderia acontecer depois do dia 2 de janeiro. A Federação Paulista de Futebol retoma suas atividades no dia 3. Ao GLOBOESPORTE.COM, o presidente do Bragantino, Marco Chedid, desconversou sobre o assunto.

Já o mandatário do América-RN, Alex Padang, afirmou que depois de um primeiro contato, as negociações com Kiros esfriaram e que o clube estaria buscando outro jogador para o setor.

Ao final da Série B, a equipe de Bragança Paulista renovou com a base do time que escapou do rebaixamento na última rodada. Para o ataque, ficaram Tito, Malaquias e Lincom, o último, com características semelhantes à de Kiros.



domingo, 30 de dezembro de 2012

América-RN confirma acerto com Cascata e descarta jogador do 'Papão'

Apresentação Cascata no ABC (Foto: Bruno Araújo/Globoesporte.com)Cascata é o novo contratado do América-RN
(Foto: Bruno Araújo/Globoesporte.com)

O presidente do América-RN, Alex Padang, confirmou ao GLOBOESPORTE.COM que o meia Cascata, que já defendeu as cores do clube em 2008 e esse ano disputou a Série B pelo rival, ABC, se apresenta ao CT alvirrubro no próximo dia 02 de janeiro.

- Agora posso confirmar. Cascata é jogador do América e se apresenta, juntamente com os demais jogadores, na próxima quarta-feira, no CT Dr. Abílio Medeiros – conta Padang.

Padang explicou que o jogador assinou contrato até o final do próximo ano e chega ao alvirrubro para dar mais experiência ao grupo, que vai disputar importantes competições em 2013.

- Vamos disputar quatro competições que exigem muita preparação. Primeiro, vamos em busca do bicampeonato estadual e depois teremos a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil, que também poderemos brigar por título. Para o Brasileiro, a experiência de um jogador como a dele pode nos ajudar a sonhar mais alto – explica o presidente.

Com a saída de Isac e Fabinho para o futebol chinês, Padang conta que o elenco ainda precisará de outros jogadores para as vagas em aberto, principalmente para o ataque, onde o time perdeu quatro atacantes, seja por negociação ou por suspensão.

- Eu quero um atacante de área. Nosso time precisa de um jogador para a posição, que perdeu Isac, Pingo e Soares, que foram negociados, além de Max, devido à suspensão da CBF – conta.

Novo atacante?

Kiros ajuda a compor o ataque "capra da peste" no Paysandu (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)Kiros foi sondado pelo América-RN
(Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)

Sendo assim, o nome do atacante Kiros, que jogou a última Série C pelo Paysandu foi dado como certo no ataque alvirrubro. No entanto, Padang negou o acerto, mas confirmou uma conversa com o empresário do jogador.

- Tivemos um contato há 30 dias atrás e o empresário ofereceu o passe do jogador, mas o América não tem dinheiro para contratar. Acho muito difícil ele vir para o América. Essa negociação está descartada. Mesmo assim, estamos em busca de um nome para nosso grupo – finaliza Padang.



Presidente do América-RN confirma venda de atletas para futebol chinês

Os jogadores Fabinho e Isac não farão parte do América-RN para 2013. A confirmação foi dada pelo presidente do clube, Alex Padang, que afirmou que a negociação será uma das maiores do futebol potiguar. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Padang disse que representantes do Wuhan Zall FC, time chinês que disputa a 1ª divisão, se reuniram com membros da diretoria e fecharam o acordo.

Alex Padang confirma tempo maior de pré-temporada (Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)Alex Padang confirma venda de Isac e Fabinho
(Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)

- Ontem (sábado) nos reunimos com os representantes do time chinês e eles queriam a contratação dos três jogadores, mas eu não deixei que levassem Norberto. Já quanto a Fabinho e Isac, o acerto era o melhor caminho a seguir. Fizemos um bom contrato e acredito que será um dos maiores que o futebol do nosso estado já viu. Os dois jogarão no mesmo time e terão totais condições de regressarem ao América quando o contrato deles se encerrar – explicou o presidente.

Os jogadores estão com viagem marcada para o próximo dia quatro de janeiro, para a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, distante 389 Km de Pequim, capital do país. O contrato dos jogadores será de dois anos de duração, com adicionais e prioridade para a renovação.

Volante Fabinho é um dos destaques do América-RN (Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)Fabinho vai jogar no Wuhan Zall FC em 2013
(Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)

O meia Fabinho não esconde a satisfação por conta do desfecho feliz para ambas as partes. Ao falar com o GLOBOESPORTE.COM, o jogador disse que pensou na sua família e espera voltar um dia ao time alvirrubro.

- Saio do América de cabeça erguida, pois foi um clube que me abriu as portas. Estava com aquele sentimento de querer ficar no clube, mas também tenho que pensar na família. Vou ter a possibilidade de dar uma estrutura melhor para meus familiares. Estou aceitando um novo desafio na carreira, onde a possibilidade de jogar fora do país vai ser muito boa para minha carreira. Eu creio que estou deixando as portas abertas para, quem sabe, voltar ao América em breve – declara Fabinho.

Isac, artilheiro do América-RN em 2012 (Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)Isac fará segunda passagem pelo futebol chinês
(Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)

Já o atacante Isac, que terá sua segunda passagem por um clube chinês, espera com ansioso pela nova oportunidade de jogar fora do país e sai do América prometendo voltar em breve.

- Em 2008, fui para jogar em outro time da China, mas acabou não dando certo e voltei logo. Dessa vez, estou indo com o contrato assinado, com tudo acertado e estou na expectativa de que dê tudo certo. No entanto, saio de coração partido, mas sabendo que vou conquistar meu espaço fora do Brasil. Espero quem sabe voltar ao América e dar novamente grandes alegrias ao torcedor, que sempre me apoiou – conta o atacante ao GLOBOESPORTE.COM.



Com arena própria a passos lentos, América-RN jogará em Ceará-Mirim

Estádio Barretão está sendo construído no município de Ceará-Mirim, na Grande Natal (Foto: Alan Oliveira/Divulgação)Estádio Barretão está sendo construído em
Ceará-Mirim (Foto: Alan Oliveira/Divulgação)

O sonho do torcedor do América-RN em ver seu time jogando no próprio estádio vai demorar mais um pouco. De acordo com o presidente do clube, Alex Padang, a construção da Arena América, que será erguida no centro de treinamento Abílio Medeiros, em Parnamirim, está "a passos lentos", devido a um problema de fluxo de caixa com a empresa responsável pela obra. Desde já, o dirigente admite que a nova casa do Mecão será mesmo o Estádio Barretão, que está sendo construído no município de Ceará-Mirim, na Grande Natal.

- O que falta hoje para acelerar a obra da Arena América é dinheiro. Hoje temos um problema de fluxo de caixa, onde os pagamentos dos camarotes foram divididos, e estamos esperando que todos sejam quitados para repassá-los à construtora responsável pela obra - declarou Alex Padang em entrevista à Rádio Globo Natal.

Dessa forma, a previsão da diretoria de poder atuar no Campeonato Potiguar 2013 foi descartada por Padang, que estipulou para o final do próximo ano a entrega da arena.

- Jogar partidas a partir do mês de abril na Arena América está fora de cogitação. Pelo andar da carruagem, acredito que entre outubro e novembro estaremos com 5.000 lugares à disposição da torcida, o que significa apenas uma parte de toda a estrutura - disse.

Mesmo sem o estádio próprio, o time deixará de jogar no Estádio Nazarenão, que foi palco para as partidas do clube desde a Série C de 2011. O estádio, que fica na cidade de Goianinha, a 60 quilômetros de Natal, possui capacidade para pouco mais de 4.000 torcedores e, por conta disso, o América precisou instalar arquibancadas móveis para atender à exigência da Confederação Brasileira de Futebol, que é de 10 mil lugares, durante a Série B desse ano.

Alex Padang confirma tempo maior de pré-temporada (Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)Alex Padang sobrevoou o novo Estádio Barretão
(Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)

Descartando a possibilidade de jogar novamente em Goianinha, a solução encontrada pela diretoria foi o Estádio Barretão, que está sendo construído na cidade de Ceará-Mirim. Segundo Padang, o novo estádio vai proporcionar um maior conforto para os torcedores alvirrubros.

- Nós vamos para Ceará-Mirim, num estádio com capacidade mínima para 10 mil lugares, com todos os torcedores sentados e sem a preocupação de fiscalização de arquibancadas móveis. Eu não tenho psicológico para ficar 90 minutos preocupado com o jogo e com a arquibancada - lembrou.

Segundo Padang, a estrutura do Barretão é parecida com o Estádio Barradão, em Salvador. O presidente disse que grande parte do novo estádio já está concluída.

- O Barretão está sendo construído na mesma fórmula do Barradão, dentro de uma estrutura muito segura. Eu tive a oportunidade de sobrevoar o local há uma semana e o estádio já tem mais de 5.000 lugares construídos e o gramado está todo plantado. O proprietário, Marconi Barreto, me disse que os vestiários já estão construídos, inclusive com um exclusivo para o América - apontou.

Quem confirma essa informação é o próprio Marconi Barreto. De acordo com o empresário, o cronograma da obra está “avançado” e a expectativa é de que o América possa enfrentar o Vitória, pela Copa do Nordeste, no dia 20 janeiro, no novo estádio.

- Nosso cronograma está avançado e temos a meta de deixar tudo pronto para o jogo de estreia, que será América e Vitória. Não tenho dúvidas de que até lá tudo estará perfeitamente construído - explicou o empresário.

Segundo Marconi Barreto, até o final de março, o Estádio Barretão já receberá 10 mil torcedores, podendo, assim, sediar os jogos do América na Série B do Campeonato Brasileiro.



sábado, 29 de dezembro de 2012

'Humilde', Rico elogia América-RN e diz que brigará por vaga no ataque

Atacante Rico, ex-Náutico, é um dos reforços do América-RN para a temporada 2013 (Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)Rico é um dos reforços do América-RN para 2013
(Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)

O atacante Rico, ex-Náutico, é uma das apostas do América-RN para 2013. Bem recebido no CT Abílio Medeiros, o jogador se mostrou feliz na "nova casa" e disse que espera ajudar o clube nas quatro competições do próximo ano. A primeira missão será a Copa do Nordeste, com estreia marcada para o dia 20 de janeiro, diante do Vitória.

- Sei que estou chegando em um grande clube, e espero contribuir da melhor maneira possível. O grupo todo é muito bom. Eu já joguei com o Galatto e o Netinho, e sei da qualidade deles. Acompanhei o desempenho do time na Série B e acredito que o América-RN tem tudo para se sair bem em 2013 - falou ao GLOBOESPORTE.COM.

Ainda de acordo com Rico, apesar da experiência adquirida nas passagens por grandes clubes como São Paulo e Grêmio, além do Náutico, não dá para se considerar titular do time americano. Segundo o atacante, que foi indicado pelo treinador Roberto Fernandes, é preciso trabalhar muito e suar a camisa para "cavar" um lugar entre os 11 que começarão jogando na Copa do Nordeste.

- Sou experiente, passei por vários clubes grandes do Brasil, mas ninguém tem lugar garantido no time titular. Temos que trabalhar muito. Estou aqui para ajudar o time a fazer boas campanhas, e não para competir por posição - disse Rico.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Presidente do América-RN aponta possível 'substituto' de Fabinho

Volante Daniel volta ao Águia de Marabá (Foto: Marcelo Seabra / O Liberal)Volante Daniel, do Águia de Marabá, acertou com o
América (Foto: Marcelo Seabra / O Liberal)

O presidente do América-RN, Alex Padang, não tem medido esforços para manter Norberto, Fabinho e Isac para a temporada 2013, mas sabe que sua missão será difícil. Os três jogadores ficaram bastante valorizados após a Série B do Campeonato Brasileiro e têm propostas para sair. Por enquanto, o trio treina na pré-temporada do alvirrubro no CT Abílio Medeiros.

- Temos a possibilidade de vender até dois jogadores, mas os três não sairão. Posso dizer que um deles vai sair, porque não temos condições de arcar com os custos - disse Padang à Rádio Globo Natal.

Sobre o volante Fabinho, Padang acredita na possibilidade de permanência do jogador, mas já aponta um provável substituto, que já estaria acertado com o Mecão.

- Fabinho é mais caseiro e acredito que possa ficar. Se ele sair, nós podemos esperar um pouco, mas vem um jogador aí, Daniel, que jogou no Águia de Marabá. Eu gosto muito dele e ele parece com Fabinho - explicou.

O presidente Alex Padang também falou sobre a situação de Lúcio, a mais complicada até o momento. De acordo com o dirigente, o Ulsan, clube do atacante, não quer aceitar a renovação do empréstimo e o caso pode durar até fevereiro.



Ceará busca atacante Pingo, ex-América-RN, para 2013

28/12/2012 19h35 - Atualizado em 28/12/2012 19h41

Por GLOBOESPORTE.COM Fortaleza, CE

Pingo, atacante do América-RN (Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)Pingo está na mira do Vovô (Foto: Matheus
Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)

O Ceará está de olho em mais um atacante para compor o elenco para a próxima temporada. Enquanto Mota ainda não decidiu se fica no Alvinegro, o alvo da vez é o atacante Pingo, ex-América-RN.

A diretoria do Ceará confirmou que há a negociação com o atacante, mas ressaltou que não há nenhum acordo firmado, até o momento.

O Ceará se reapresentou nesta quarta-feira (26), em Porangabuçu. Dos 19 jogadores já confirmados na equipe, apenas 16 compareceram ao primeiro treino da pré-temporada do Alvinegro.

Ficha Técnica
Nome: Tarcisio Lopes da Silva
Nacionalidade: Brasil
Data de Nascimento: 10/01/1991 (21 anos)
Naturalidade: Paulista (PE) - Brasil
Posição: Atacante
Altura: 176 cm
Peso: 63 kg
 

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  • Enguel Freitas Fri, 28 Dec 2012 23:14:21

    Bom jogador . Contratem ele ...

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  • Nicolas Rodrigues Fri, 28 Dec 2012 21:22:31

    Ele e o Isac são mto bons

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  • Ezio Pereira Fri, 28 Dec 2012 20:37:49

    Se realmente vim boa sorte!!!

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  • Ronald Lopes Fri, 28 Dec 2012 19:44:06

    Bom Jogador,jogador velocista que vem para compor o elenco,Boa contratação !

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No América-RN, Fabinho treina e espera por definição sobre futuro

Volante Fabinho é um dos destaques do América-RN (Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)Fabinho foi um dos destaques do Mecão em 2012
(Foto: Matheus Magalhães/GLOBOESPORTE.COM)

O destino do volante Fabinho, do América-RN, está próximo de ser confirmado. Sondado por vários clubes nacionais durante esse ano, o jogador de 26 anos, natural da cidade de Cruzeiro (SP), na região do Vale do Paraíba, foi eleito o craque do Campeonato Potiguar 2012 e um dos destaques do time alvirrubro na Série B do Campeonato Brasileiro, o que atiçou a concorrência de times do exterior pelo seu futebol.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Fabinho não escondeu o desejo de permanecer no América. Contratado em 2011 para a disputa da Série C, onde o clube conquistou o acesso para a Segundona, o atleta se tornou uma das importantes peças do elenco desde a chegada do técnico Roberto Fernandes, devido à sua versatilidade. Já jogou como volante, lateral-direito, meia e até como atacante. A prova dessa dedicação é a forma como o jogador fala sobre o alvirrubro.

- O América é um clube muito vitorioso e abriu as portas para que eu pudesse aparecer no cenário nacional. Desde que cheguei, fui muito bem recebido por todos, desde o roupeiro até o presidente. Fico feliz em saber que a torcida gosta do meu trabalho - declarou.

Mesmo com a vontade de permanecer no alvirrubro, Fabinho conta que a proposta de um clube da China, com duração de dois anos, pode tirá-lo do Rio Grande do Norte. Sua multa rescisória é de R$ 1 milhão.

- A proposta que chegou foi muito interessante e o presidente (Alex Padang) me disse que está fazendo o possível e o impossível para que eu fique. Tenho contrato até 2014 com o América e acredito nele e vou aguardar, mas o meu futuro eu sempre entrego nas mãos de Deus - disse.

Realizando os trabalhos físicos da pré-temporada desde a última quarta-feira, quando encontrou "velhos" e "novos" amigos, Fabinho acredita que o time que está sendo formado para 2013 tem todas as chances de brigar pelo bicampeonato estadual e fazer boas participações na Copa do Brasil, Copa do Nordeste e na Série B.

- Alguns jogadores que estiveram esse ano no América continuam conosco e temos satisfação de poder contar agora com grandes atletas, como Renatinho Potiguar, Jérson e Cascata, que são meus amigos. Será uma satisfação poder atuar junto deles em campo e saber que teremos um bom time para brigar pelas competições do próximo ano - ressaltou.

Passado

Sobre o meia Jérson, com quem teve um desentimento na final do Campeonato Potiguar deste ano, Fabinho diz que são "águas passadas" e espera trabalhar junto com o novo companheiro de clube.

- Sei que erramos, mas aquilo já ficou para trás. Somos homens, admitimos a besteira e acertamos nossas desavenças. Hoje, posso dizer, que somos amigos e companheiros de grupo e vamos lutar juntos para conquistar o bicampeonato potiguar - finalizou.



Padang aguarda, mas Cascata é outro ex ABC a reforçar o América RN

Depois de confirmar as contratações de Renatinho Potiguar e Jérson, a diretoria do América-RN acertou com seu sexto reforço para a próxima temporada, o terceiro que vestiu a camisa do principal rival em 2012: o meio-campista Cascata, liberado pelo Náutico para mais um ano de empréstimo, e que preferiu rumar para o principal rival do ABC.

Cascata começou a carreira profissional vestindo a camisa do ASA-AL, em 2006, mas rodou por clubes como Ferroviária, Mirassol e Ferroviária-SP antes de chegar ao América-RN, em 2008, sem agradar. Depois de passagens relâmpago por São Caetano e Sertãozinho, foi contratado pelo ABC e se tornou grande nome da equipe no Campeonato Potiguar e na Série C de 2010. Com os direitos econômicos presos ao Náutico, o jogador decidiu permanecer em Natal e preferiu a proposta do América-RN.

Apesar da confirmação do negócio envolvendo Cascata, o presidente Alex Padang prefere condicionar o anúncio do jogador à venda da loteria esportiva Timemania, que pode se tornar a grande fonte de arrecadação do América-RN em 2013. O mandatário costuma dizer pelo Twitter que "depende da torcida", mas Cascata chega ao clube no dia 1º de janeiro de 2013 e deve se apresentar oficialmente no dia seguinte.

Oficialmente, quatro jogadores já deixaram o América-RN para a próxima temporada: o zagueiro Cléber e o volante Michael Schmoller, que vão disputar o Campeonato Paulista pelo Ituano, além do goleiro Thiago Schmidt e do volante e lateral Wanderson. Nos próximos dias, a intenção de Alex Padang é concretizar as renovações de contrato dos atacantes Isac e Lúcio Curió. Já foram contratados, além dos ex-ABC, Rico, Alysson e Gercimar.

Confira o atual elenco do América-RN para a temporada 2013:

Goleiros: Galatto, Dida, Wendel e Reinaldo
Laterais: Norberto, Renatinho Potiguar, Fernandes, Ivonaldo, João Paulo e Bruno
Zagueiros: Edson Rocha, Alysson, Rodrigão e Índio
Volantes: Gercimar, Ricardo Baiano, Márcio Passos, Fabinho, Ewerton e Felipe Macena
Meias: Cascata, Jérson, Netinho, Josy Braz e Laílson
Atacantes: Rico, Tatu, Rivaldo e Gláucio



Entre a esperteza e a trapaça: como o 'jeitinho brasileiro' entra em campo

soccerex coletiva Chris Eaton (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Chris Eaton, diretor de integridade da ICSS, tem 
opinião forte: simulação pode levar à corrupção
(Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Chris Eaton, um australiano, é diretor de integridade da ICSS, o Centro Internacional de Segurança no Esporte, entidade sem fins lucrativos criada no Qatar para investigar, em diálogo com a Fifa, questões relacionadas à proteção aos atletas, ao comportamento deles em campo e ao combate à corrupção, expressa principalmente com a venda de resultados. Quando vê um jogador de futebol simulando, fingindo, enganando o árbitro, o dirigente sente um temor: de que aquele sujeito de chuteiras seja um corrupto em potencial.

É uma visão combativa, certamente vista como exagerada por muitos. E que amplia a discussão sobre os limites da simulação em um campo de futebol. Para Eaton, no momento em que um jogador abre brecha para o fingimento com o objetivo de vencer uma partida, a corrupção está mais viva; se o atleta dá uma concessão à burla da regra, também faz uma concessão em seu caráter, e aí abre o caminho até para ajeitar resultados - a grande preocupação dele na ICSS.

Será? No futebol brasileiro, tão acostumado à encenação, a opinião de Chris Eaton pode soar radical. É uma questão de estabelecer onde fica a fronteira entre o legal e o ilegal, o moral e o imoral: se o fingimento é mais uma face da esperteza ou se é pura e crua trapaça. Em um debate com mais perguntas do que respostas, o GLOBOESPORTE.COM ouviu personagens de diferentes áreas do futebol para discutir os limites da malandragem, do jeitinho brasileiro, nos campos de futebol - para tentar entender de onde viemos e para onde vamos.

Luiz Adriano se desculpa, Seedorf faz pedido

"O choro é livre", escreveu o brasileiro Luiz Adriano, atacante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no dia 20 de novembro, em seu perfil no Twitter. No instante em que usava o limite de 140 caracteres da rede social para ironizar seus críticos, o jogador já era alvejado por meio mundo por causa do gol que acabara de marcar sobre o Nordsjaelland, da Dinamarca, pela Liga dos Campeões da Europa. Depois de a arbitragem parar o jogo para atendimento médico a dois atletas, Luiz Adriano pegou uma bola que aparentemente seria devolvida ao adversário, driblou o goleiro e fez o gol (recorde no vídeo). Ao fintar a gentileza, um mandamento das quatro linhas em lances de lesão, Luiz Adriano ajudou sua equipe a golear por 5 a 2, mas se deu mal depois: levou um jogo de suspensão, teve que pedir desculpas públicas, virou sinônimo de desrespeito ao fair play. E apagou a mensagem que deixou no Twitter...

Os lamentos, pelo extremismo do lance, foram quase unânimes - Luiz Adriano argumentou que estava desatento na jogada, incapaz de perceber que era um momento de fair play. A revolta se sustentou em uma percepção: de que mais do que um desrespeito à regra, foi um momento de desconsideração à moral do esporte - esse conjunto invisível de normas que dita o comportamento dos atletas enquanto estão competindo.

O lance de Luiz Adriano pode ser cruzado com declarações dadas em outubro por Clarence Seedorf. O holandês do Botafogo se mostrou incomodado com aquilo que ele diagnosticou como um hábito do jogador brasileiro: simular, fingir, tentar levar vantagem (observe no vídeo ao lado).

- O futebol tem uma importância enorme, socialmente falando, e os jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É importante que haja solidariedade, que sejam honestos. (...) Jogar-se no chão para o árbitro entender mal a jogada é uma malandragem, e não respeito isso - disse o jogador ao "Esporte Espetacular".

Esperteza ou trapaça? Outra face do talento ou concessão à desonestidade? Abaixo, o leitor encontra a visão de personagens de campos variados do futebol sobre o assunto.

De onde viemos: a sociedade, a cultura, a arbitragem

Paulo Autuori treina a seleção do Qatar. O Oriente Médio é mais uma cultura a rechear a carreira do técnico brasileiro, campeão por clubes como Botafogo, Cruzeiro e São Paulo. Ele já teve vivências na América do Sul (Peru), na Europa (Portugal) e na Ásia (Japão). Conhece diferentes sociedades e os códigos que as regem. E parte de uma ideia inicial ao analisar o comportamento dos atletas: de que absolutamente nada no futebol brasileiro pode ser observado fora do contexto social do próprio país.

Paulo Autuori, do Al-Rayyan, do Qatar (Foto: Divulgação)Paulo Autuori, técnico do Qatar, alerta contra a
hipocrisia no futebol Foto: Divulgação)

- O futebol é um fenômeno sócio-econômico. Não podemos deixar de associar o lado cultural com as coisas que se passam na sociedade. Acho muita graça quando um cidadão comum fica p... porque alguém tenta passar a perna nele. O cara fica p.... Mas quando é o time dele que ganha num lance de malandragem, ele acha legal. Como cidadão, não gosta de ser ludibriado, mas se transforma quando é torcedor e admite essa malandragem para que seu time ganhe. É uma contradição. Cheira a hipocrisia. Nunca vou deixar de associar esse lado social desse lado esportivo. Trabalhamos no futebol, mas existe uma vida por trás - opina o treinador, por telefone, desde Doha, no Qatar.

Ou seja: um sujeito se irrita quando alguém fura a fila, quando o ônibus não para no ponto, quando o teleatendimento de uma empresa qualquer o segura durante eternidades na linha, mas aceita que seu centroavante cave um pênalti. Ronaldo Helal, sociólogo, professor da faculdade de comunicação social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, corrobora a visão de Autuori ao lembrar que a malandragem é um elemento da cultura brasileira - por vezes louvado, visto por um viés positivo, de criatividade, de inteligência. Ele lembra de dois personagens clássicos de nossa literatura: Leonardo, em "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, e Macunaíma, o herói sem caráter de livro homônimo de Mário de Andrade. Os malandros cantados por Chico Buarque, Bezerra da Silva ou Zeca Pagodinho ou encenados por Hugo Carvana, Nuno Leal Maia ou Joel Barcelos também são exemplos.

- Isso não está no eu. Está no nós. É da literatura, e vai para a imprensa. O aluno passa no vestibular e mente que levou uma vida normal, que não estudou tanto assim. O repórter pega e deixa a edição mais bonita. É assim. É uma coisa cultural mesmo.

Jefferson no treino do Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Jefferson vê simulações como um defeito do atleta
brasileiro (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)

Daí para o campo, é um passo. Parece claro que se trata de uma característica do jogador brasileiro. Mas a dúvida, maleável de acordo com a opinião de cada um: é um defeito? Para Jefferson, goleiro do Botafogo e da seleção brasileira, é.

- Cada país tem uma cultura. Na Argentina, os caras são catimbeiros. O brasileiro gosta de ser esperto, quer ser malandro. E acha que é mais esperto que o outro. É um defeito. É feio. O jogo fica ruim. E sabemos que os goleiros também fazem isso. Às vezes, está 1 a 0 e o cara fica matando tempo - observa o jogador.

Mas a visão crítica não é unânime. Há quem veja nessa malandragem uma simples ação de jogo, um macete legal para vencer a partida. Zinho, ex-jogador da seleção brasileira, ex-treinador do Miami FC e ex-diretor do Flamengo, acha válido, por exemplo, um atleta forçar o terceiro cartão amarelo em seu time quando está convocado para defender a Seleção. Em lances de simulação, ele opina que cabe mais ao árbitro punir do que ao jogador evitar.

- A questão do cartão é até normal. O cara já vai ficar fora do jogo. Não me parece que seja burlar a lei. E a simulação, cabe ao árbitro punir. Tem coisas que fazem parte, que são da atmosfera do futebol, mas não podem ser ilegais. Se o jogador simula, o árbitro tem que punir. Se não pode proibir o jogador de matar tempo, tem que dar acréscimo.

Em 2011, Kleber Gladiador, hoje no Grêmio, teve um lance parecido com o de Luiz Adriano em jogo entre o Palmeiras e o Flamengo. A bola foi parada para atendimento médico, e parecia que seria devolvida aos rubro-negros. Mas o atacante partiu com ela na direção do gol - chutou para fora (o lance está no quadro abaixo). Depois, declarou:

- Acho que tem muita hipocrisia. O fair play é bom só para tua equipe, né? Para a equipe dos outros, não é bom. É legal o juiz falar que só pode bater a falta depois do apito e mesmo assim o cara bater? É legal? É legal o jogo parar e o cara (em referência a Ronaldinho Gaúcho) tentar tocar por cima do Marcão (o ex-goleiro Marcos) para ganhar tempo? Onde está o fair play?

A arbitragem é uma questão central. Jogadores, treinadores e ex-atletas reclamam que os apitadores brasileiros transformam qualquer contato em falta. Consequentemente, isso estimula o boleiro a simular em campo - para levar a vantagem da marcação do juiz. De fato, o Campeonato Brasileiro, considerados os principais do mundo, é aquele com maior número de faltas, como mostrou em outubro o blog do ex-árbitro Leonardo Gaciba, comentarista da TV Globo e do SporTV. Aqui, o jogo é parado quase duas vezes mais do que na Argentina, por exemplo.

- Se eu fosse um diretor de árbitros, chamaria a imprensa e diria que os árbitros estão orientados a deixar o jogo correr. Temos que baixar o número de faltas. Se a comissão desse esse aval, a coisa iria mudar - comenta Gaciba.

Belletti soccerex (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Belletti: brasileiros são chamados de Mickey Mouse
na Europa (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Vira a velha questão do ovo ou da galinha: quem nasceu primeiro? São dois caminhos: ou o árbitro brasileiro marca mais faltas porque o jogador daqui simula mais, ou o jogador daqui simula mais porque o árbitro brasileiro marca mais faltas. Seja como for, parece haver um equilíbrio entre o teatro do atleta e a permissividade do apito. O problema é quando o brasileiro vai para culturas menos simpáticas à simulação. Aí ocorre um choque, como exemplifica o ex-lateral-direito Belletti, que defendeu clubes como Barcelona e Chelsea na Europa.

- Eles ficam muito incomodados quando o jogador brasileiro tenta simular. Não aceitam. Na Europa, o jogador brasileiro é chamado de Mickey Mouse, acho que por ser um rato, por tentar ser mais esperto. Lembro de uma vez, quando eu estava no Chelsea, antes de um jogo, no túnel, me preparando para entrar em campo, em que o Makelele (ex-volante francês) olhou para mim e disse: "Não tente se atirar no campo, porque aqui não funciona assim".

Mas a simulação não é exclusividade brasileira. Longe disso. Fora do país, pipocam encenações, algumas que ultrapassam o limite do ridículo, como aconteceu no jogo entre Chile e Equador, pelo Sul-Americano Sub-20 de 2011. Bryan Carrasco, da seleção chilena, pegou o braço de um adversário e o jogou contra seu rosto, fingindo ter levado um soco. Em 2009, na Suécia, um goleiro tentou diminuir o tamanho do próprio gol, mexendo na posição da trave.

Para Autuori, a questão não está na exclusividade, mas na frequência. O jogador brasileiro simula mais, na opinião dele.

- Quando a gente fala em corrupção no Brasil, precisamos saber que realmente existe em todo lugar, mas esporadicamente; no Brasil, é a toda hora. Quando algo é usado por quase todos, vira uma característica. O mesmo vale para isso de tentar ser malandro. O futebol brasileiro não precisa disso. Se eu disser que não vejo isso em outros lugares, estarei mentindo. Eu vejo, mas de forma esporádica. E mais: quando acontece, é punido. Pode passar pelo árbitro, mas depois, com vídeo, quem fez acaba tomando punições.

Ludibriar árbitros e adversários não é cria dos últimos anos. Em 1962, pegando um exemplo clássico, Nilton Santos cometeu pênalti contra a Espanha, mas deu um passo para fora da área, e o juiz caiu na ilusão dele. Marcou falta. Em 1969, Dé (o Aranha), do Bangu, arremessou uma pedra de gelo na bola, em jogo contra o Flamengo, e assim desarmou o zagueiro Reyes e fez o gol. Em 1957, Nelson Rodrigues escreveu uma crônica em que citava uma "cusparada metafísica" como protagonista de um jogo. Explica-se: em partida entre o Flamengo e o Canto do Rio, o rubro-negro Dida cuspiu na bola antes de cobrança de pênalti para a equipe adversária - para desconcentrar Osmar, o batedor. Bingo: ele errou o pênalti.

- Isso sempre existiu. Mas na minha época chamavam de "recurso" - brinca Carlos Alberto Torres, capitão do Brasil no tricampeonato mundial, em 1970.

Para onde vamos: as categorias de base, a vigilância, a corrupção

Clemer, técnico dos juvenis do Inter (Foto: Divulgação)Clemer já viu técnico questionando garoto por não
ter tentado cavar um pênalti (Foto: Divulgação)

Clemer foi goleiro por mais de 20 anos. Defendeu clubes como Portuguesa e Flamengo antes de chegar ao Inter, onde foi campeão do mundo em 2006. Ele segue no clube gaúcho, mas agora como treinador. E treinador de garotos. Acaba de ser campeão brasileiro com o time juvenil. Com a vivência diária dos embriões de futuros profissionais, o treinador não tem dúvida: simulações nascem já nas categorias de base.

- Eu tento passar a meus atletas a ideia de seguir o jogo, de tentar o drible, de tentar a jogada. Falo isso pra eles. Quando você fala sério, fala com firmeza, eles aceitam, porque é um período de aprendizagem. Mas vejo muitos jogadores fazendo isso nas categorias de base. Já vi treinador dizendo pro menino: "Deveria ter caído, deveria ter cavado".

Segundo Clemer, a permissividade da arbitragem é a mesma nas categorias de base. E, de acordo com Gaciba, a propensão dos atletas para simular também já é vista ali.

- É uma política desde as categorias de base. Isso é ensinado ao jogador. Quando tem o contato, se ele tenta fazer o gol e não cai, é repreendido, chamado de burro - afirma o ex-árbitro.

Jefferson, goleiro do Botafogo, concorda.

- Isso vem da base. Desde criança, o menino cai na área e pede pênalti.

Os entrevistados para esta reportagem acreditam que vem aumentando a dose de simulação. E é uma contradição, já que a vigilância também é maior. Há mais câmeras de olho. Se o atleta encena em campo, corre o risco de ser ridicularizado depois. E até punido, como aconteceu com Luiz Adriano. A frequência de encenações é tanta, que o GLOBOESPORTE.COM criou, no Brasileirão, o quadro "Ator da rodada", mostrando lances claros de simulação (veja uma compilação dos lances no vídeo acima).

Em outros momentos e outras competições, há variações até cômicas. Em 2011, no jogo entre Operário-PR e Mirassol, pela Série D, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá desabou no gramado quando um atleta se aproximou dele, alegando ter sido agredido. O vídeo ao lado indica que o apitador forçou a barra. Veja bem: um árbitro! Dois anos antes, o argentino Escudero, do Corinthians, simulou ter sido atingido... pela bandeira do assistente. Mais uma vez, as imagens mostraram que não passou de uma encenação.

Mas por que fazer isso? Por que correr o risco até de pagar mico para levar vantagem em um lance? Pelo valor que tem a vitória, talvez.

- O que o cara quer é ganhar o jogo. Depois ele vai ver se vão falar alguma coisa. Infelizmente, em algumas situações, pensando apenas no resultado, pode acabar valendo a pena o cara simular, porque o árbitro está pressionado, e o jogador (adversário) pode já ter um amarelo, por exemplo, e ser expulso - observa Clemer.

É aí que entra a preocupação de Chris Eaton. Para ele, a supervalorização dos resultados está no centro da discussão.

- Quanto mais dinheiro, quanto mais sucesso, quanto mais prestígio o esporte envolver, mais isso vai acontecer. As vantagens de se vencer são muito grandes - diz ele.

Autuori parte do mesmo raciocínio. Para ele, existe uma pressão exagerada pela vitória, e isso abre brechas para ações desesperadas.

- Isso vem crescendo a partir do momento em que cada um pensa que tem que passar a imagem da vitória, e aí passa a admitir qualquer coisa. É a vitoria a todo custo. Existe essa necessidade de ganhar de qualquer maneira. Essa pressão está matando muita coisa. O ser humano não tem necessidade de ser campeão 24 horas por dia. Ser vencedor não é isso.

O foco de Chris Eaton está na venda de resultados, um processo, segundo o australiano, crescente em todo o planeta, com jogadores cometendo pênaltis ou errando gols de propósito, para beneficiar apostadores. Por causa do perigo que cerca o futebol, o dirigente é rígido em sua percepção: simplesmente não podem existir poréns ao fair play.

- Quando os jogadores são condescendentes com as regras do jogo, podem acabar fazendo coisas muito piores. Quando você sai da linha, fica a um passo de fazer outras coisas. "Ah, este jogo não vale nada, por que você não aceita 50 mil euros para ajudar no resultado?". É preciso haver consequências para isso. As crianças estão vendo. Se elas veem esse tipo de coisa, vão fazer o quê?

FRASES O QUE ELES PENSAM SOBRE SIMULAÇÕES E MALANDRAGENS NO FUTEBOL (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Everardo Rocha, antropólogo, professor da PUC-Rio, cria uma ideia interessante: que o talento do jogador brasileiro já implica uma ideia de encenação, mas dentro da lei - enganar o adversário em um drible, iludir o goleiro em uma cobrança de falta, criar uma farsa em uma jogada que parece ser um chute direto, mas acaba sendo um lance ensaiado.

- O futebol tem uma característica que ajuda a fantasia, o inesperado, o drible. É mais imprevisível, é propício a enganar o adversário, surpreender. É isso de futebol moleque, que todo mundo adora. É a molecagem do Garrincha, contrária ao futebol mecânico dos europeus. É um futebol de ilusão, de engano, e esse lado foi muito glorificado pela torcida, pela mídia. São coisas ligadas à ilusão. Daí para você fazer uma coisa um pouco além, fora da regra, uma ilusão desonesta, é um passo muito pequeno. Esse excesso de glorificação do futebol artístico em oposição ao futebol mecânico, duro, tático, é facilitado em nosso imaginário.

O casamento entre o pensamento de Everardo Rocha sobre a origem dessa malandragem e o temor de Chris Eaton sobre as consequências dela criam três níveis no debate sobre a simulação em campo: primeiro, a encenação com a bola nos pés, legal, artística; segundo, o fingimento para iludir árbitros, para aproximar uma vitória; terceiro, a burla total à lei, com a corrupção, com a venda de resultados.

- Toda essa discussão pode não ser uma questão de lei, mas é uma questão de integridade e honestidade. Se o atleta não joga limpo, o que se pode esperar dele? - questiona Chris Eaton.



América-RN prevê 'melhor início de temporada dos últimos 15 anos'

Alex Padang, presidente do América-RN (Foto: Augusto Gomes/GLOBOESPORTE.COM)Padang acredita em 2013 ainda melhor que 2012
(Foto: Augusto Gomes/GLOBOESPORTE.COM)

Em sua primeira temporada à frente do América-RN, o presidente Alex Padang reconduziu o time rubro ao caminho das conquistas, e encerrou o jejum de nove anos sem títulos. Para 2013, ele quer o bicampeonato potiguar, e acredita que o clube está formando o melhor elenco dos últimos 15 anos. Também aposta em boas participações na Copa do Nordeste e na Série B do Campeonato Brasileiro.

- Acredito que teremos o melhor início de temporada dos últimos 15 anos. Temos time para isso. Mas teoria e prática são bem diferentes, e é preciso trabalhar e manter o foco nos nossos objetivos - declarou ao GLOBOESPORTE.COM.

Nesta quinta-feira, o centroavante Isac se apresentou no CT Abílio Medeiros, assim como o volante Ewerton. O lateral-direito Norberto deve chegar a Natal nesta sexta-feira.

Do grupo que está sendo montado, Norberto, Fabinho e Isac ainda poderão sair, pois têm propostas de outros clubes. Padang já declarou que pelo menos um deles deverá ser negociado para um maior equilíbrio financeiro do Mecão no início da temporada 2013.

Quem deve chegar no dia 1º de janeiro é o meia Cascata, que já está "apalavrado" com o presidente Alex Padang. A oficialização da contratação só ocorrerá se o América-RN alcançar o grupo 1 da Timemania, loteria que terá seu último concurso neste sábado.

Elenco 2013

Goleiros: Dida, Galatto e Wendell
Zagueiros: Edson Rocha, Rodrigão, Alysson e Índio
Laterais: Norberto, Renatinho Potiguar, João Paulo, Ivonaldo e Fernandes
Volantes: Fabinho, Ricardo Baiano, Márcio Passos, Ewerton, Gercimar e Régis
Meias: Netinho, Jérson e Cascata*
Atacantes: Daivison, Rico, Tatu e Isac

* Falta a oficialização, como informou o presidente Alex Padang.



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

FNF abre votação para definição do mascote do Campeonato Potiguar

A Federação Norte-rio-grandense de Futebol lançou nesta quinta-feira uma votação para escolher o mascote do Campeonato Potiguar 2013. Para representar o estado, foram escolhidos três ícones: o buggy, o camarão e o caju.

Buggy, caju e camarão: FNF escolhe mascote para Campeonato Potiguar 2013 (Foto: Brum/Divulgação)Buggy, caju e camarão: FNF escolhe mascote para Campeonato Potiguar 2013 (Foto: Brum/Divulgação)

- Queremos envolver cada vez mais o torcedor, com ações de engajamento, fora das quatro linhas. São três mascotes que representam o nosso turismo e a nossa economia. Não estamos falando apenas de futebol. Queremos algo que possa mostrar para o Brasil os destaques do Rio Grande do Norte. Outras ações estão planejadas, seja para criação de produtos, eventos e atividades de responsabilidade social - aponta Alan Oliveira, diretor da empresa que gerencia o marketing do campeonato.

A votação será realizada no site oficial da FNF (www.fnf.org.br), entre os dias 29 de dezembro e 3 de janeiro. As ilustrações são do chargista Brum. Após a definição do ícone, o torcedor também irá escolher o nome do mascote, que será conhecido oficialmente na festa de lançamento do Campeonato Potiguar, prevista para o dia 10 de janeiro.

O presidente da FNF, José Vanildo, destaca que um dos objetivos é fidelizar o torcedor do futuro.

- A Federação incentiva a presença da família nos estádios do Rio Grande do Norte. Com o nosso mascote, o Campeonato Potiguar certamente vai atrair mais o público infantil. Precisamos fidelizar esse torcedor mirim e incentivar que ele torça por um time da nossa terra - declarou.

Segundo a FNF, a confecção do boneco do mascote será feita pela mesma empresa que já trabalhou para grandes clubes do Brasil, como Santos, Botafogo e Flamengo.



'Apalavrado', meia Cascata deve se apresentar ao América-RN no dia 1º

Cascata, meia do ABC (Foto: Bruno Araújo/GLOBOESPORTE.COM)Cascata defendeu o ABC na Série B deste ano
(Foto: Bruno Araújo/GLOBOESPORTE.COM)

"A contratação do Cascata pelo América-RN agora só depende da nossa torcida". A frase é do presidente Alex Padang, que disse em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM ter deixado tudo "apalavrado" com o atleta. Segundo o cartola, o acerto só será concretizado caso o clube fique entre os 20 primeiros colocados da Timemania, loteria que realiza neste sábado o último sorteio de 2012.

- Deixamos tudo previamente acertado, mas o Cascata só vestirá a camisa do América-RN se o torcedor também vestir e nos ajudar no sorteio desse final de semana. Precisamos do apoio da torcida para entrarmos na elite da Timemania e aumentar a nossa renda, o que nos ajudaria a contratar reforços cada vez melhores - declarou.

Caso o pedido de Padang seja atendido, Cascata será apresentado oficialmente como jogador do América-RN na próxima terça-feira, dia 1º de janeiro.

- A apresentação está marcada para o dia 1º, mas tudo depende desse concurso de sábado - disse.

Cascata já vestiu a camisa do América-RN em 2008. Dois anos depois, em 2010, chegou ao arquirrival ABC, e pelo alvinegro foi bicampeão estadual (2010 e 2011), campeão brasileiro da Série C (2010) e vice-campeão do Nordeste (2010). Em 2012, defendeu o ABC na Série B, mas não repetiu as boas atuações anteriores e o alvinegro não mostrou interesse em renovar o contrato de empréstimo para 2013.

O meia pertence ao Náutico, que também não tem interesse em aproveitá-lo no elenco e o liberou para negociar um novo clube. Como o jogador mostrou interesse em permanecer em Natal, onde está construindo uma casa e já matriculou os filhos na escola, o América-RN apareceu como oportunidade e as duas partes chegaram a um acordo.



Indefinição sobre destino de atletas do América-RN preocupa dirigente

Sérgio Papellin, Superintendente de Futebol do América-RN (Foto: Jocaff Souza/Globoesporte)Sérgio Papellin espera definição dos jogadores
(Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)

O superintendente de futebol do América-RN, Sérgio Papellin, declarou que três jogadores do atual elenco ainda não estão com a situação indefinida para 2013, casos do volante Fabinho e dos atacantes Isac e Lúcio Curió, sendo o último o que apresenta a situação mais complicada, segundo o dirigente alvirrubro. O jogador possui um contrato de empréstimo junto ao Ulsan, da Coreia do Sul, e, de acordo com Papellin, dificilmente ficará no time americano.

- O caso de Lúcio está difícil para o América. A informação que eu tenho é que o clube que ele possui contrato lá na Coreia do Sul só libera o jogador com um empréstimo financeiro e o América não tem condições de pagar esse empréstimo. Então é praticamente carta fora do baralho. A não ser que ele reverta essa situação e o clube o empreste ao América sem cobrar qualquer ônus financeiro - planeja o superintendente.

O outro atacante da equipe, Isac, possui contrato até fevereiro de 2013, mas foi sondado por várias equipes do Brasil e do exterior. O jogador foi artilheiro do time alvirrubro na Série B do Campeonato Brasileiro desse ano, com 20 gols. Segundo Papellin, Isac deve realizar a pré-temporada junto aos outros jogadores. O jogador se apresentou nesta quinta-feira no CT Abílio Medeiros.

- Ele precisou faltar na reapresentação do grupo (na quarta-feira) porque teve um problema de saúde com o seu pai. Em relação a sondagens e propostas de outras equipes, vamos aguardar se elas se confirmam, mas a princípio ele é jogador do América e tem que começar a trabalhar logo, para estar dia 20 de janeiro em condições de jogo para enfrentar o Vitória, pela Copa do Nordeste - explica o dirigente.

A situação do volante Fabinho é a mesma de Isac. A diretoria e o jogador aguardam propostas de outros times. Enquanto isso, o jogador segue treinando no América.

- Fabinho é um excelente jogador e estamos aguardando as confirmações dessas propostas dos times do exterior, mas entre o interesse e o negócio acontecer tem uma distância muito grande - declarou Papellin.

Sobre as novas contratações, o superintendente afirmou que o clube está à procura de mais um atacante, mas as negociações esbarram nos altos salários pedidos pelos jogadores.

- Independentemente de Isac ficar ou não, nós temos que contratar um outro atacante de área. Estamos em busca de um bom nome, mas as dificuldades são muito grandes, os salários no mercado estão muito altos para essa posição - finalizou o dirigente.



'Objetivo é o bi estadual e o acesso à Série A', diz meia do América-RN

Meia Netinho, do América-RN (Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)Meia Netinho, do América-RN
(Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)

Camisa 10 e um dos destaques do América-RN na Série B deste ano, o meia Netinho acertou sua permanência no clube por mais uma temporada. O jogador se mostrou animado durante a reapresentação da equipe e disposto a ajudar o Mecão a alcançar um desempenho ainda melhor em 2013.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, ele falou sobre o início da pré-temporada e o entrosamento dos atletas remanescentes com os recém-contratados.

- Sabíamos que alguns companheiros receberiam propostas de outros clubes, por causa do bom campeonato que fizemos. Mas conseguimos manter uma base muito boa, e isso é importante para o nosso entrosamento. Os que ficaram aqui e também os reforços que chegaram estão bastante motivados e dispostos a fazer um bom trabalho em 2013 - disse.

Netinho se mostrou consciente da pressão que enfrentará, e disse que todo o grupo americano está focado nos objetivos do clube para 2013.

- Sabemos que a pressão será grande, e vamos tentar obter um desempenho ainda melhor que o desse ano. Queremos fazer boas campanhas em todas as competições do ano. O nosso objetivo é conquistar o bi no Estadual, fazer uma boa campanha na Copa do Nordeste e lutar pelo acesso à Série A do Brasileiro - afirmou.



Zagueiro Cléber não renova com o América-RN e vai jogar no Ituano

Como esperado, o zagueiro Cléber não vai permanecer no América-RN para a temporada 2013. Valorizado após o bom desempenho na Série B do Campeonato Brasileiro, o jogador não renovou contrato com o clube alvirrubro e deve se apresentar ainda nesta quinta-feira ao Ituano, de São Paulo, para a disputa do Campeonato Paulista.

A saída do jogador foi confirmada na manhã desta quinta-feira pelo presidente do América-RN, Alex Padang, em seu perfil no Twitter.

Para o setor de defesa, o América-RN já havia contratado os zagueiros Alysson, ex-Bahia, e Índio, ex-Baraúnas, além de ter renovado com Edson Rocha e Rodrigão.



Jérson acredita que tem chances de conquistar títulos no América-RN

O meia Jérson agora veste vermelho e branco. Ex-ABC, o jogador treinou com o elenco do América-RN, seu novo clube, nesta quarta-feira. O jogador foi recebido por parte da comissão técnica americana e saudado por alguns atletas. Aos 26 anos, ele assinou contrato com o alvirrubro até o final de 2013 e chega com a missão de "apagar" o passado no rival ABC, clube que defendeu nos últimos dois anos. Mesmo com a rivalidade local, o meia acredita que a escolha pelo alvirrubro foi a mais correta e espera desempenhar um bom trabalho em 2013.

Jérson, ex-ABC, agora é do América-RN (Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)Jérson, ex-ABC, se apresentou nesta quarta-feira ao América-RN (Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)

- A decisão de vir para o América foi por se tratar de um grande clube aqui na cidade. A adaptação que tive aqui em Natal foi também muito importante para que eu assinasse com o clube. Tive conversas com outros times, mas a proposta do América foi muito boa. Estou feliz na nova casa. Agora é chegar esse próximo ano e desempenhar um bom trabalho - disse o meia ao GLOBOESPORTE.COM.

Indicado pelo treinador Roberto Fernandes para o time alvirrubro, o meia não escondeu a satisfação de ter acertado com o América e acredita que o time americano tem grandes chances de conquistar títulos no próximo ano.

- Agradeço ao treinador Roberto Fernandes pela indicação e pela confiança. O mundo do futebol gira muito e agora estou aqui no América. Agora tenho todas as chances de desempenhar um bom futebol e mostrar que posso conquistar títulos. Estou muito satisfeito aqui. Fui recebido muito bem pela diretoria, torcedores, presidente e, principalmente, pelos jogadores - comemora o jogador.

Sobre os outros atletas, Jérson fez questão de ressaltar o entrosamento com outro ex-ABC, o lateral-esquerdo Renatinho Potiguar, e de que não há nada entre ele e o meia Fabinho, com quem se desentendeu na final do Campeonato Estadual 2012. O jogador lamentou os incidentes e espera dias melhores no convívio alvirrubro.

- Aquela confusão com o Fabinho ficou para trás. Ele é um grande jogador e, inclusive, foi o primeiro a me dar as boas vindas ao clube. Isso mostra que somos homens de verdade e, juntos com outros jogadores, como Renatinho, vamos trabalhar juntos para conquistar muitas vitórias no América - finaliza o jogador.



Renatinho Potiguar destaca: 'Tenho um nome a zelar no América-RN'

Onze jogadores já acertaram com o América para o próximo ano, entre eles o lateral-esquerdo Renatinho Potiguar e o meia Jérson, ambos com passagem pelo arquirrival, o ABC. O lateral de 30 anos conta que a rivalidade no futebol é uma coisa natural, mas espera o apoio dos torcedores americanos no seu retorno ao clube, de onde saiu em 2002.

Lateral Renatinho Potiguar, ex-ABC, está de volta ao América-RN (Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)Lateral Renatinho Potiguar, ex-ABC, está de volta ao América-RN (Foto: Jocaff Souza/GLOBOESPORTE.COM)

- Agora é uma nova época aqui no América. Estou de volta ao clube onde atuei por dois anos e tenho um nome a zelar aqui. Acho que todo torcedor americano está satisfeito com a minha contratação. Fico muito feliz quando vou à minha cidade, Ceará-Mirim, e os torcedores conversam comigo e mostram que estão contentes - disse o lateral ao GLOBOESPORTE.COM.

Sobre as críticas que recebeu durante a Série B do Campeonato Brasileiro deste ano, quando o jogador apresentou uma atuação irregular devido a várias lesões, Renatinho espera que o a temporada 2013 seja mais produtivo para ele.

- Vim para mostrar trabalho. Preciso justificar no gramado o porquê da minha contratação. Futebol se resume ao campo e acho que fora dele muitos falam o que querem, mas dentro dele é a nossa defesa. A gente tem que fazer uma boa preparação, fazer bons jogos e o resto a gente deixa pra lá - finaliza o jogador.

Apresentação do elenco

A tarde desta quarta-feira marcou o retorno do América-RN aos trabalhos. Numa atividade física com mais de uma hora de duração, os jogadores fizeram uma bateira de exercícios na sala de musculação do clube e depois correram ao redor do campo no centro de treinamento Abílio Medeiros, em Parnamirim, na Grande Natal.